1 de junho de 2012

A doida das listas: Nobel da literatura

Numa belíssima falta do que escrever, aqui reúno os de ganhadores do prêmio Nobel de quem já li algum livro até junho de 2012. Não é uma listinha tão ruim.

1920 - Knut Hamsun - Um Vagabundo Toca em Surdina
1921 - Anatole France - O Crime de Sylvestre Bonnard 
1946 - Hermann Hesse - Sidarta
1950 - Bertrand Russell - História da Filosofia Ocidental I, O Elogio ao Ócio
1952 - François Mauriac - Therese Desqueyroux
1968 - Yasunari Kawabata - A Casa das Belas Adormecidas
1981 - Elias Canetti - Auto-de-fé
1982 - Gabriel Garcia Marquez - Do Amor e Outros Demônios, Cem Anos de Solidão 
1983 - William Golding - O Senhor das Moscas
1998 - José Saramago - A Viagem do Elefante

Quem eu tenho em casa pronto para ler!

2006 - Orhan Pamuk - Neve
2001 - V. S. Naipaul - Uma Casa para o Sr. Biswas
1994 - Kenzaburo Oe - 14 Contos
1993 - Toni Morrison - Amada
1971 - Pablo Neruda - Antologia Poética
1969 - Samuel Beckett - Dias Felizes, Esperando Godot
1957 - Albert Camus - A Peste
1954 - Ernest Hemingway - O Sol Também se Levanta
1947 - André Gide - Os Frutos da Terra

12 de maio de 2012

São Paulo altos e baixos



















Sobre algumas das melhores e algumas das piores coisas que já fiz na vida:

elas se passaram em São Paulo. A parte das piores se concentra na capital - a qual, aliás, não curto: tudo muito grande, tudo muito cinza... zzZz. Prefiro o Rio de Janeiro. (Devo dizer isso provavelmente porque só fiquei no Leblon...)

Entre algumas das melhores coisas que já fiz na vida e que se passaram em São Paulo, uma foi ter feito uma pequena viagem intermunicipal de moto! Aaaah, que delícia sair da Av. Paulista e ir se embrenhando no mato a caminho de Mogi das Cruzes! Aaah, que delícia quase perder a vida numa ultrapassagem tresloucada entre um caminhão e uma Kombi na rodovia Mogi-Dutra... bem, agora que terminou e eu continuo viva acho que foi ótimo mesmo. 

Entre as piores está 1) quando eu me encontrei sozinha no metrô sem dinheiro, sem crédito no celular, sem perspectiva de pra onde ir ou o que fazer, e acabei me envolvendo numa pequena fria sem Bino; 2) uma exposição artística no SESC Pompeia. 

Quando você se considera uma pessoa um pouquinho culta e apreciadora, ao menos diletante, das artes, é algo muito curioso ter como momento horripilante da sua vida uma exposição artística. Pensando bem, é quase um carimbo de caipirice - e não importa quantos livros eu leia "a menina da fazenda educadinha ainda é a menina da fazenda", já dizia meu ex-namorado pra encher meu saco (aliás, justamente quando estávamos no Leblon e eu chorando no colo dele porque eu percebi que era caipira. Deve ser coisa de libriano...)

Pois bem, este mesmo senhor me levou todo empolgado para uma grande sala com gelo seco bem forte, onde não se podia ver nada a mais de um palmo de distância. Eu fui toda sorridente e feliz por compartilhar com ele aquele lugar que tanto o divertia, quando então fiquei completamente apavorada! A porta se fechou por trás e ficou camuflada, imagine, eu numa sala sem ver a porta de saída, sem saber se eu ia dar de cara com a parede, sem porra nenhuma por todos os lados!!! Aaaaargh

Que fique bem clara a cena, vou dar os dois pontos de vista: apareciam pessoas caminhando sozinhas e pensativas, crianças correndo e rindo, casais parados conversando... Barulho e normalidade. E então a visão passa ser minha, em câmera lenta, sem trilha sonora, total silêncio no fundo branco - eu, com os olhos arregalados, com as unhas fincadas no braço do meu acompanhante, sentindo a respiração falhar! *drama* 

Gente, vocês não tão vendo pra onde tão andando! Nem por onde! Se é seguro! Quem vão encontrar! Qual a dimensão do local! Onde está a saída!!

Oh wait

Não sei realmente se a intenção era mesmo ter esse lance metafórico todo. Se foi, eu devo ter sido o público perfeito: pessoa hiper-controladora da realidade (quase um Mentat, se fosse um personagem de Duna)... preciso de dados, dados, dados!

No fim, teve um efeito catártico e a longo prazo (será que eu posso mesmo dizer que foi uma das piores experiências? Foi ruim na hora!)

Mas no fim, também, só aumentei a minha fama de matuta.

26 de abril de 2012

Orgulho de lavar louça ninguém tem

Numa recente e breve participação de discussão sobre orgulho nerd, tive vontade de escrever este texto para tentar desenvolver alguns pensamentos que tenho sobre a questão de se ter orgulho - seja por cor, preferência sexual ou nerdice.

Há algum tempo atrás também tive uma outra conversa sobre o assunto depois que uma amiga compartilhou uma charge com os bonequinhos dizendo que o cara com camiseta de orgulho branco era um racistinha, enquanto o cara negro com camiseta de orgulho negro era muito legal. E no texto exaltava-se a ironia disso ou coisa que o valha. Minha amiga comentava que hoje em dia nem tinha mais esse preconceito todo que valesse manifestações de orgulho por parte dos negros (achei um comentário inocente).

Tenho sido de opinião que acha esse tipo de orgulho uma bobagem. Por outro lado, é perfeitamente compreensível que um grupo que esteja sendo considerado socialmente rebaixado tenha esse tipo de auto-afirmação, que no geral tem o sentido de "subir de posto" almejando a igualdade [de direitos]. Por isso é estranho e desagradável que um branco ou um heterossexual venha a dizer que tem orgulho disto; para que patamar ele quer subir, se ele já "está por cima"? Quais são os direitos dos quais eles estão sendo privados? Nas últimas vezes que houve manifestações calorosamente orgulhosas de brancos, as intenções eram segregadoras e o resultado foi meio sanguinolento. 

Orgulhar-se de ser quem é, no sentido geral, pelo conjunto de suas características e qualidades, pela beleza da sua individualidade é ótimo para a saúde mental. Em última análise, porém, se orgulhar de raça e sexualidade não é algo muito benéfico para a sociedade. Essas coisas não trazem valor positivo em si. Há pessoas gays legais, e há gays de má índole. O gay de má índole deve orgulhar-se por ser gay, mesmo que tenha, como pessoa, um comportamento duvidoso? Um branco estuprador deve achar-se superior embora ele seja um péssimo ser humano? É o tipo de coisa bastante diferente de orgulhar-se por ser um bom filho, ser digno de confiança, cumprir promessas, fazer um bolo de chocolate delicioso, escrever poemas emocionantes!... Um negro provavelmente teve dificuldades na vida e, superando-as, deve ter se sentido orgulhoso. Cabe aqui fazer uma distinção: ele é motivo de orgulho por ser uma pessoa que não aceita injustiça, por lutar por seus direitos, porque teve inteligência emocional para mudar sua realidade etc, não pela relação de sua pele com a melanina - pois isso seria um racismo também.

(Vale comentar que essas considerações dependem dos paradigmas da pessoa e de seu meio, uma vez que poderia considerar-se uma qualidade ser esperto de conseguir coisas enganando os outros. Na prisão o cara maquiavélico talvez seja levado em alta conta! Mas esse é um outro apontamento e minha intenção é diferenciar os grupos de qualidade do que pode ser motivo de orgulho. E olha que a própria vaidade/orgulho pode muito bem ser considerado uma péssima característica!)

Ainda sobre negros - e outras etnias de pele escura -, a questão da manifestação orgulhosa também tem o lado benéfico quanto a aceitação estética, pelo menos enquanto ainda há um problema sobre isso. Muitos brasileiros mestiços não se aceitam e tentam modificar a aparência para parecer mais branco (nunca mais escuro). Não tenho dados estatísticos, digo mais por experiência, pois tenho vários amigos de pele morena que falam dela de maneira pejorativa, e fazem uma odisseia pela mudança de aparência num sentido muito distinto do branco que só se bronzeia ou faz trancinhas no cabelo por diversão.

Enquanto a vaidade da raça ou regozijo da sexualidade não carregam uma qualidade intrínseca, teria o nerd alguma razão para a vanglória? Pela superação de dificuldades e preconceitos por suas inclinações pessoais - por incrível que pareça gostar de ler, estudar muito ou de assistir à desenhos animados pode afetar muito negativamente a vida de uma pessoa na maioria dos meios sociais... -, sim, mas todo nerd faz isso necessariamente, essa busca por superação de dificuldades e inclusão social sem abandonar suas habilidades e gostos? Se o nerd for, digamos, bundão mesmo, assim passivo, nunca se colocar em posição de respeito, não procurar superar as dificuldades, ou ser mesquinho, arrogante e por aí vai... que são coisas que qualquer pessoa pode ser independente de ser nerd, então o nerd é melhor só porque o é? E pior, se for nerd no sentido de gostar muito de video games, mesmo que não leia mais de dois livros ao ano: por que a necessidade de se distinguir como motivo de orgulho? Quer dizer, zerar alguns jogos exige um certo grau de inteligência e habilidade, e é muito legal, mas não ao ponto de fazerem um dia comemorativo para isso!

31 de março de 2012

Musgas II

Ainda sobre bons álbuns pra se ouvir do começo ao fim, sem pausa, pulos ou avanços. Hoje, coisas do Japão! 

フジファブリック - Fujifabric (2004) e Fab Fox (2005)


 


Eu poderia falar logo dos dois primeiros álbuns pois eu bem gosto de ouvir os dois completos. Em 2004 o primeiro álbum, auto-intitulado, tinha uma pegada mais alternativa e com muitas doses de rock progressivo. O Youtube bloqueia a maioria dos videoclipes japoneses de serem anexados a outros sites, então essa postagem vai ficar um pouco mais sem graça do que normalmente seria. Uma pena, os vídeos são bons e vale a pena dá uma assistida fazendo busca pelos nomes encontrados na página do álbum do Last.fm

Uma das melhores apresentações deles, da música TAIFUhttp://youtu.be/l5H_HlmJLT4 E outra mais calminha, que eu gosto:

"Sakura no kisetsu"


Pra quem tem dificuldade com vocais japoneses: ignore. A parte instrumental é maravilhosa!! (Embora eu goste do vocal nos discos, ao vivo é que fica estranho demais... e o vocalista do Fujifabric desafina nas apresentações como se não houvesse amanhã. E não houve, mesmo, RIP Masahiko Shimura.)

O segundo álbum acho mais dançante; de certa maneira, é como um refinamento do anterior. Ainda com rock progressivo na mistura, saiu uma música excelente "Chiheisen wo Koete" (地平線を越えて)


E uma das músicas mais legais, Ginga http://youtu.be/tlaj_0mPO8o: bem dançante, e o clipe é divertido. Depois desses dois lançamentos, o Fujifabric continuou produzindo novas misturebas e eu já não gostei muito das músicas novas, que passavam pro power pop deixando quase todo o rock de lado :\

Outra música, mais fofa:




9mm Parabellum Bullet - Termination (2007)


Durante uma longa busca por bandas de rock japonesas que fossem mais... hmm, menos... certinhas, como as asiáticas e seu público costuma ser, e tivesse um vocal diferente das bandas de visual kei, tive a imensa felicidade de conhecer a 9mm. Um exemplo de show deles:


Eu gosto de cada acorde desse álbum! E ainda vou dar um beijo na boca desse baterista. Numa tentativa de escrever pro blog de música Fuga Underground, fiz uma resenha sobre o Termination. Eis o link e um trecho:
A banda japonesa de post-hardcore 9mm Parabellum Bullet iniciou suas atividades em 2004 e logo tornou-se forte na cena indie rock do Japão, lançando em 2007 seu primeiro álbum, o Termination. Suas músicas costumam ter batidas dançantes, elementos do metal e alguns sites japoneses também as relacionam ao emocore. Não, os integrantes não possuem franjinhas, nem são chorões - publicamente -, mas bebem na fonte do hardcore-punk e algumas de suas músicas possuem letras mais emocionalmente reflexivas que esse estilo costuma ter, assim como canções mais melódicas com vocais amigáveis ao ouvinte!(...)


 Tommy February6 (2002)


Guilty pleasure!! Conheci a moçoila por causa da abertura do anime Paradise Kiss, que tem a música Lonely in Gorgeous. 



Tomoko Kawase inventou a personagem Tommy february6 (adivinha qual é a a data do aniversário dela?) e criou todo um estilinho para ela, basicamente uma "mocinha fofa bêbada". Esse disco começa especialmente legal com uma influência de synth-pop marcante, depois fica mais açucarado. Aparentemente todos os videoclipes dela foram retirados do Youtube, incluindo minha música preferida Everyday at the bus stop, então deixarei aqui o vídeo de uma apresentação na TV japonesa, com uma música pra arregaçar na afrescalhação <3

 

Continua...

24 de março de 2012

Musgas

Alô, você, meu querido leitor pingado! Hoje eu estava a ouvir música com bons fones de ouvido, sabe, desses que funcionam e a pessoa consegue ouvir todos os instrumentos, e fiquei pensando em como eu conseguia ouvir todas as músicas do álbum em questão, sem pausa, sem avanço. Acho que isso não é mais algo comum de se fazer hoje em dia e, embora eu ainda tenha pego um pedaço da época da fita cassete, já não é comum há algum tempo fazer questão de escutar tudo, muito menos de gostar. Resolvi reunir numa postagem, sem nenhum propósito aparente, meus álbuns prediletos (que consegui lembrar) para ouvir nonstop, e fazer alguns comentários irrelevantes sobre eles.

Vale salientar que eu não sou aficionada por música, meus comentários serão sentimentais, especulativos e terrivelmente amadores. E zoáveis. Pode mangar! 

Sem ordem de importância, vem gente!

Nirvana - Incesticide



Essa capa ~estranha~ é obra do senhor Kurt Cobain. Há que goste, mas sou do grupo que acha que como pintor ele é um ótimo músico! Era. Este álbum é uma compilação de raridades e b-sides que saiu em 1992 antes do In Utero, tem três covers e um "relançamento" de Downer, que saiu apenas em alguns álbuns do Bleach - sei lá porquê. 

A primeira vez que tive contato com o disco eu já estava em idade avançada para ainda desconhecer álbuns do Nirvana; um (ex) namorado me deu um dos muitos CDs do Incesticide que ele tinha. Não gostei. Aliás, só gostei de Turnaround (um dos covers). Não me lembro mais como a coisa se sucedeu, provavelmente numa das muitas vezes que meu computador pifou eu devo ter recorrido aos meus discos pouco ouvidos para ter alguma "novidade" musical... E com o tempo meu gosto mudou, passei a preferir rock sujo. Aliás, taí uma excelente descrição para esse álbum: sujo! Ele é ruidoso, com faixas amalucadas como Hairspray Queen; nervosas, como Downer e (New Wave) Polly; despretensiosas como Turnaround... eu vejo até um pouco de inocência (suja) nos covers Son of a Gun (cuja versão original, a propósito, é chatíssima) e Molly's Lips. Nas minhas últimas divagações, cheguei a achar o álbum sensual e olha que eu estava sóbria. As batidas de Dive me deixam com vontade de dançar um twist em câmera lenta! Mas quem põe pra quebrar, mesmo, é Aneurysm. Essa é para dancing like no one's watching! (Como o fã deste vídeo... meio "galinha possuída")

Mas este vídeo aqui está com a apresentação mais instigante:

Malhada ou não a banda, o Incesticide é pra mim muito representativo em termos de rock drogado, rock quebrador de guitarra e pouco-se-fodendo. Por mais animadora que algumas bandas atuais sejam, eu não consigo pensar em nenhuma que chegue a esse ponto. Tenho a impressão que rock-para-pirar acabou aí nessa época, com adolescentes de cabelo sujo e blusões toscos, todos trabalhados numa cocaína.

Silverchair - Neon Ballroom


Ai, meus catorze anos!

Oitava série, apresentação de música com letra traduzida na escola. Um colega meu usou Miss You Love e todas as moçoilas piram. Pedi o CD emprestado e me apaixonei! As gentes todas brigavam para ser a Ana em Ana's Song, até descobrirmos que era uma referência à anorexia. Aí fizeram a piada que eu ganhei, então. Poxa, gente, é metabólico! Não consigo engordar :(

Esse álbum é primoroso. A cada temporada de minha vida eu passo a ter uma música preferida diferente. No começo eram as batidas, Miss You Love, Ana's Song; depois passei a adorar Satin Sheets por flertar com peso, mas atualmente eu gosto mesmo é de Steam Will Rise. Viajo longe. Aliás, o álbum foi trilha sonora de uma viagem pelas estradas de São Paulo recentemente... De várias maneiras, Neon Ballroom faz parte da trilha sonora da minha vida. :)



Pink Floyd - Dark Side of the Moon


Já conhecia algumas músicas do álbum por osmose. Só depois de assistir a um cover inspirador da banda Sigma Seis em 2006 tive a iniciativa de baixar as músicas. Gosto também de The Wall, mas Dark Side é imbatível! Passei a ouvir muito quando ganhei o CD e é quase sempre uma choradeira quando toca Time.

The Darkness - Permission to Land


Este álbum é muito divertido! É minha dica de música para ouvir durante o banho antes de sair no fim de semana. As músicas mais lentas são muito bonitas e envolventes também. Conheci a banda pelo clipe de I Believe in a Thing Called Love (que é um barato) e baixei o disco depois de ver um show especial na Inglaterra que passou na MTV - teve uma época que passavam shows completos no canal e era muito bom. Se eu tivesse condições, tentaria pegar o DVD desse... O vocalista é um barato, taí um cara que eu queria conhecer!

baladinha~

Arch Enemy - Doomsday Machine


Não costumo ouvir muito death metal porque acho um pouco repetitivo. Mas tem algo nas músicas da sueca Arch Enemy que me cativam - na medida que gutural pode ser cativante - e talvez seja por ele ser considerado melódico. Não gostei muito do Carcass, a banda precursora do estilo, achei Arch Enemy mais instigante e me arrependo amargamente de não ter ido assistir ao show em São Paulo!! Quanto ao disco, ele é todo bom. A primeira que me agradou foi a música de trabalho My Apocalipse (vídeo abaixo) que deve ser malhada já, e hoje em dia não tenho preferência.


Um adendo: essa japonesa maledita que toca a bateria das músicas do Anthems of Rebellion. Inveja define.


Someone Still Loves You Boris Yeltsin - Pershing


SSLYBY é uma banda dos States no estilo ZZzzZz que eu não costumo gostar, mas curiosamente gosto desta. Ainda não sei dizer bem a razão, talvez seja por eu ter visto uma apresentação da banda com a famosa Oregon Girl na qual o baterista estava muito instigado, me chamou a atenção. Pershing é o segundo álbum deles, é delicado e delicioso. Gosto de ouvi-lo durante caminhadas pela manhã, é como um desejo de "bom dia"... (meme aqui: vomitando arco-íris)

"Modern Mystery"

Continua...