28 de dezembro de 2011

Rabisco II

Mais um textinho que encontrei nos meus arquivos. Esse foi pra uma aula de produção de texto na faculdade, feito sem muito empenho. Mas crônica é pra ser algo leve, mesmo... e deixemos o moribundo blog suspirar!

Ponderando a respeito da existência da felicidade numa gostosa manhã de chuva, percebi que, antes, precisava saber o que é felicidade. É como querer saber se bolas quadradas existem - argumentei comigo mesma -, preciso saber primeiro o conceito de bola e o de ser quadrado. Achei o exemplo esdrúxulo, mas acabei por aceitá-lo.

Decidi, então, buscar uma resposta simples, pois ouvi dizer que isso diz mais que tese de doutorado. Perguntei à faxineira de minha casa:

- Dalva, para você, o que é felicidade?

Sem demora, ela me respondeu:

- É ter dinheiro ter condição de dar o sustento dos meninos...

- Mas Dalva, e aquelas pessoas riquíssimas e mesmo assim infelizes?

- Essas não sabem agradecer a Deus pelo que têm!

Fiquei pensando que talvez não fosse apenas ter dinheiro, mas trabalhar pelo dinheiro e, então, nesse caso, ter emprego seria fator essencial para chegar a essa felicidade endinheirada. Comentei com Dalva as minhas inferências "filosóficas";

- Felicidade é não ter que responder a pergunta complicada! - disse-me ela, cheia de sarcasmo.

E por longos cinco segundos pensei se não deveria mudar de curso universitário para, quem sabe, ser capaz de alcançar a tal felicidade: filosofia dando dinheiro e não respondendo pergunta complicada não faz parte do pacote. Descobri que prefiro fazer uma tese de doutorado sobre isso.

15 de dezembro de 2011

Viagens de avião: chatices

  • Encontrar a aeromoça usando o celular depois de ter dito que não podia deixar ligado...
  • As pessoas pegando as bolsas no bin e ficando em pé por dez minutos ou mais quando as portas do avião ainda estão fechadas!!
  • Pessoas se amontoando na esteira de bagagens.

Sério, galera, imagine all the people um pouco afastada da esteira de bagagens, com seus carrinhos, famílias e companheiros de viagem desconhecidos tendo espaço de sobra para confraternizar a espera silenciosa: um avista sua mala, oba! Se aproxima ao som de Sossego do Tim Maia, pega-a e vai embora. Não seria gostoso?