Mais um textinho que encontrei nos meus arquivos. Esse foi pra uma aula de produção de texto na faculdade, feito sem muito empenho. Mas crônica é pra ser algo leve, mesmo... e deixemos o moribundo blog suspirar!
Ponderando a respeito da existência da felicidade numa gostosa manhã de chuva, percebi que, antes, precisava saber o que é felicidade. É como querer saber se bolas quadradas existem - argumentei comigo mesma -, preciso saber primeiro o conceito de bola e o de ser quadrado. Achei o exemplo esdrúxulo, mas acabei por aceitá-lo.
Decidi, então, buscar uma resposta simples, pois ouvi dizer que isso diz mais que tese de doutorado. Perguntei à faxineira de minha casa:
- Dalva, para você, o que é felicidade?
Sem demora, ela me respondeu:
- É ter dinheiro ter condição de dar o sustento dos meninos...
- Mas Dalva, e aquelas pessoas riquíssimas e mesmo assim infelizes?
- Essas não sabem agradecer a Deus pelo que têm!
Fiquei pensando que talvez não fosse apenas ter dinheiro, mas trabalhar pelo dinheiro e, então, nesse caso, ter emprego seria fator essencial para chegar a essa felicidade endinheirada. Comentei com Dalva as minhas inferências "filosóficas";
- Felicidade é não ter que responder a pergunta complicada! - disse-me ela, cheia de sarcasmo.
E por longos cinco segundos pensei se não deveria mudar de curso universitário para, quem sabe, ser capaz de alcançar a tal felicidade: filosofia dando dinheiro e não respondendo pergunta complicada não faz parte do pacote. Descobri que prefiro fazer uma tese de doutorado sobre isso.
28 de dezembro de 2011
15 de dezembro de 2011
Viagens de avião: chatices
- Encontrar a aeromoça usando o celular depois de ter dito que não podia deixar ligado...
- As pessoas pegando as bolsas no bin e ficando em pé por dez minutos ou mais quando as portas do avião ainda estão fechadas!!
- Pessoas se amontoando na esteira de bagagens.
Sério, galera, imagine all the people um pouco afastada da esteira de bagagens, com seus carrinhos, famílias e companheiros de viagem desconhecidos tendo espaço de sobra para confraternizar a espera silenciosa: um avista sua mala, oba! Se aproxima ao som de Sossego do Tim Maia, pega-a e vai embora. Não seria gostoso?
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